sábado, 22 de setembro de 2018

REENCARNAÇÃO E A CIÊNCIA




REENCARNAÇÃO E A CIÊNCIA

A crença na sobrevivência da consciência após a morte é comum e tem-se mantido por toda a história da humanidade. Quase todas as civilizações na história tem tido um sistema de crença relativo à vida após a morte. Cientificamente, entretanto, inexiste qualquer fato que prove ou refute a hipótese.

As investigações científicas sobre a reencarnação acontecem de forma relativamente ampla desde os anos 60 e constituem um ramo da pseudociência da parapsicologia.

Apesar de muitas pesquisas concluírem resultados favoráveis à reencarnação, até o momento não se conhece nenhum processo físico testável pelo qual uma personalidade pudesse sobreviver à morte e se deslocar para outro corpo. De modo que cientistas defensores da teoria reencarnacionista, como Ian Stevenson, Jim Tucker, Erlendur Haraldsson e Brian Weiss, reconhecem tal limitação e atribuem a possível existência de tais fenômenos a processos até o momento não provados através do método científico.

A ciência, em geral, não se presta a provar ou não a reencarnação ou a ressurreição. Isto porque o aspecto subjetivo que sustenta as ideias da ressurreição e da reencarnação dificulta eventuais demonstrações científicas, fazendo tais ideias aportarem então no âmbito da fé e da crença, o que não significa necessariamente qualquer falta de mérito de qualquer uma delas, senão que se limitam ao campo da fé e da experiência individual. Por mais evidentes que possam parecer determinados relatos, cientificamente, sob os atuais domínios do conhecimento científico estrito, não estão provados.

 Modernamente porém temos à nossa disposição instrumentos e meios investigativos inimagináveis há algumas décadas, Assim podemos recuperar um pouco do tempo perdido por nosso atraso tecnológico ou por puro preconceito científico e religioso de épocas anteriores. Temos exames de imagem ultramodernos, avaliações neuro-psicológicas embasadas em estudos sobre o fisiologismo cerebral humano e técnicas hipnóticas seguras de investigação de memórias profundas e inconscientes por via da regressão de memórias. Com isso temos presenciado a ciência dando grandes saltos na compreensão do que seria nossa psiquê e a reencarnação como fato psíquico. No caso dos pacientes que passam pela terapia regressiva, ou terapia de vidas passadas, vêem-se uma série intermitente de vidas encadeadas por o fio comum que as guia, que é a nossa consciência, esta transpassa o tempo e o espaço, muitas vezes ligando passado, presente e futuro numa rede da causa e efeito inequívoca. Está inclusive comprovado por exames de neuroimagem que as áreas do cérebro associadas às regressões são as da memória, e não da imaginação. Isto finda tendo sérias repercussões no comportamento e formas de pensar do indivíduo que passa por esse processo e que o põe frente à realidade de uma existência eterna, do que seria o que muitos chamam de espírito. 

 Apesar disso não ser considerado algo científico, nem prova da reencarnação, se essas memórias, resgatadas durante processos regressivos, hipnóticos ou não, como os usados na terapia de vidas passadas, fossem como dizem alguns falsas elas não teriam esse poder transformador sobre a personalidade dos pacientes. Ou ainda se fossem apenas imaginadas não desencadeariam as catarses e choques emocionais que acontecem normalmente durante as regressões. As regressões não são feitas para se comprovar a tese da reencarnação, mas seu efeito na psiquê e na vida das pessoas submetidas não pode ser simplesmente posto de lado por ignorância ou preconceito, nem deixar de nos fazer pensar de onde viriam.

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarna%C3%A7%C3%A3o
Formatação: HR

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